Infelizmente é generalizado o cuidado precário na manutenção dos imóveis e bens patrimoniais no Brasil.

Quem nunca viu um prédio histórico caindo aos pedaços, interditado, ou até tendo que ser demolido por questões de segurança? Não são poucas evidências, nem mesmo se trata apenas de conservação de prédios e outros bens públicos, mas, em geral, no Brasil grande parte da população deixa que o patrimônio fique em situação precária, para tomar a iniciativa de reformar. É muito mais barato reforçar a proteção de uma madeira enquanto nela estiverem presentes o material original aplicado no tratamento e na impermeabilização. O texto a seguir aborda um estudo sobre o assunto, que é mundial, já que a preservação da história não é pontual; as diretrizes podem ser aplicadas em qualquer nível. Em Cunha podemos citar uma série de lugares nessa condição. Um deles é o monumento do Alto do Cruzeiro.
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Texto: Maria Teresa Barbosa / Bárbara Moura Dias Silva / Cláudia Valéria Gávio Coura
A preservação do patrimônio de edifícios histórico-culturais encontra atualmente uma série de obstáculos decorrentes da escassez de recursos e da ausência de investimentos nos serviços de manutenção. Entretanto, é notório que a restauração e a conservação possibilitam a transmissão às gerações futuras dos valores culturais de uma determinada sociedade, tornando-se imprescindíveis as ações de preservação do patrimônio histórico.
Tanto os edifícios novos quanto os antigos requerem cuidados que limitem a deterioração que comprometem as propriedades dos materiais e componentes e, consequentemente, a vida útil das edificações. No caso dos edifícios históricos, a principal diferença de um modelo de gestão de manutenção fundamenta-se na impossibilidade de substituição de elementos devido a questões da autenticidade e do valor histórico.

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