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Poluição visual da cidade

Atualizado: 10 de abr.

Regulamentação e ação necessária


O pior dos cenários de uma cidade turística é a poluição visual. Seja por falta de critério nas construções das edificações, seja pela disposição de cabeamentos de redes elétrica e demais concessionários que usam os postes para distribuir os sinais de telecomunicação, a falta de recolhimentos de restos de construção, empilhamentos de bens móveis em vias públicas, descartes de lixos de todas as formas e a poluição visual com placas indicativas de estabelecimentos comerciais dispostas de forma aleatória, sem padronização, excessivas em seu número e sem o mínimo critérios de instalação ou nem mesmo permissão para isso. Assim é Cunha na atualidade; uma cidade que deseja ser referência turística não possui regulamentação para isso, ou se existe, contempla apenas no que diz respeito aos cabeamentos nos postes de distribuição de energia.

Entrada principal da cidade, pela sua proximidade com o centro histórico. Existem placa cujos estabelecimentos estão há quilômetros de distância deste local.


Geograficamente e a coerência aponta que a entrada principal da cidade é pela Rua Lavapés, pois o acesso está a menos de 250 metros da Parque Lavapés e pouco mais de 600 metros do centro histórico. Além de não parecer nem um pouco com um acesso principal, é de fato um cruzamento de alto risco para as pessoas e motoristas. Há momentos de muita confusão no encontro que possui seis entroncamentos e é urgente que alguma providência seja tomada antes que ocorram acidentes de graves proporções devido ao excesso de velocidade que os veículos trafegam na rodovia.
Mas falaremos de placas e poluição visual, ocorrência neste cruzamento e em muitos outros pontos da cidade. Sem nenhum critério, padronização ou licença, as placas são dispostas de qualquer jeito em qualquer lugar. Para uma cidade turística é totalmente incoerente. Existem placas no cruzamento de estabelecimentos comerciais que estão a quilômetros de distância, no mínimo muito longe delas.
Alguns comerciantes da região próximos a este cruzamento se uniram para construir um totem padronizado com placas indicativas dos estabelecimentos. É esperado que assim que os totens forem colocados não hajam mais placas aleatórias espalhadas. Aguardemos para saber na prática o resultado. A iniciativa foi de uma proprietária de estabelecimento na proximidade, na qual aderiram outros estabelecimentos.
Cabe à prefeitura através de seus departamentos e de suas atribuições, seja no legislativo ou executivo, tomarem as necessárias providências para a cidade ter a regulamentação no sentido de evitar a poluição visual.
Segundo informações conseguidas no portal da prefeitura, mediante canal específico para o cidadão, foi informado que não existe política neste sentido que abranja a matéria. No que diz respeito a isso, a poluição visual cita apenas sobre o cabeamento existentes nos postes da rede de distribuição elétrica.



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